
O Banco Central do Brasil (Bacen) tem vivido uma delicada situação nos últimos anos. De acordo com a lei, a instituição, responsável pela manutenção da estabilidade econômica do país, deveria contar com um efetivo de 6.470 servidores, entre técnicos, de nível médio, e analistas e procuradores, ambos de nível superior. O que se vê no dia a dia da entidade, porém, é um quadro composto por 4.085 funcionários ativos, sobrecarregados pela falta de concursos públicos regulares para repor a mão de obra que se aposenta. Com um total de 2.393 cargos vagos, o Bacen enfrenta uma situação delicada, pois esse déficit de pessoal, da ordem de 37%, prejudica suas atividades.
Apesar de ter anunciado a suspensão dos concursos, no mês de setembro, o Ministério do Planejamento admitiu a possibilidade de autorizar novas seleções em regime de exceção, em casos de emergência ou de grande necessidade. Conforme lista divulgada recentemente pela Associação Nacional de Proteção e Apoio aos Concursos Públicos (ANPAC), a previsão é de que no decorrer de 2016 seja autorizado concurso público para Técnicos e Analistas do Bacen. A falta de pessoal tem prejudicado diversas atividades da autarquia, o que torna urgente a realização de um novo concurso.